segunda-feira, 16 de julho de 2012

CAMPO DOS CORDEIROS

O silêncio tem sido amigo a anos
e a voz calada no deserto
hoje os velhos falam ao pé do ouvido
o destino dos sonhos fieis
aos olhos do gavião a serpente

Nós lavamos os pés deixados pra trás
a divida bateu à sua porta
e tentamos nao destruir a fé
atravesse a força da luz
penetre na noite nascida estranha

Dance nos vales abarrotados de cordeiros
os lobos jamais estariam lá
eu gostaria de comer borboletas
e bater as asas da felicidades
seguere a pilastra de pão e água
o sal poderá derreter sua mão

Os meus filmes se apagaram
em algodões feitos de doce e pedra
se lembra dessas promessas?
seduza o tempo como ninguem jamais verá

CAVALEIRO SOLITÁRIO

Minha alma se solta ao ver estrelas no céu
meu coração dispara em meio a lua no mar
e os papites que sussuram aos ouvidos suaves
o vento, o sol e as janelas fechadas da alma

amanhecer esperando a chuva de domingo
olhar o céu escondido por tras dos olhos
eu procuro ver por tras deste véu em voce
diga o que disser,eu encontrei isso em voce

me de mais tempo
a estrada espera mais um minuto
o cavaleiro solitário
dizendo que vai ficar aqui
 
a criança invade o homen
como a maré invade a praia
e tocamos a fidelidade destes tempos
tomamos as loucuras nestes braços
lembra-se de quando perdemos ?

me de mais desejo
a alfandega me deixou aqui
cistais em bolas de neve
nos nao poderemos provar isso juntos