quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DENTRO DA ÁGUA

Nao consigo encontrar a mentira certa
nao consigo manter a agua dentro
nao há nada pra voce aqui criança
eu nao estarei la para ver
de certa forma sou voce no passado


nao consigo encontrar a loucura certa
nao consigo manter as ligaçoes
nao feche os olhos
enfie a agulha e agora puxe
devore as linhas, as arvores do pantano


o vento sopra os alicerces
a alma treme o coraçao
o quao velho e intenso é o medo?
a mesma pele riscada


nao consigo me render ao grande
nao me venha com essa palavra
perfurando de dentro pra fora
voce nao consegue manter isso ?


reze criança,
eu poderia ouvir sua voz outra vez
nao estarei la quando precisar
nao espere por min, nao espere por ninguem
garota dos sonhos tristes
morreremos todos ao limite das crianças!

COVIL DOS LOBOS

Bem vindo ao covil dos lobos
bem vindo à estranha casa do patriarca
sonde as alamendas, brinque nos jardins
há luxuria lá fora,
usúria em pele de cordeiro
continue caminhando, nao vamos longe
hoje aqui, amanha nos portoes


alimentando o sol
alimentando o sol
nada a fazer
somente cozinhar o sol


Mastigue a fruta fresca
e seja bem vindo a minha caverna
dance com as cobras no verao
devemos começar a noite agora
há uma grande estrela la fora
ela brilha intensamente no olhar dos céus
profunda e majestosa em seu tempo
e voce nao vai saber quando entrar


entao alimente estes olhos
alimente estes olhos


corra, corra , corra
o estranha esta em voce
dentro de voce e dentro dele
na cidade baixa
e agora na estrada dentro de voce

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

ALVORADA TRISTE

saltador solitario de sonhos
traga-me esta verdade
o que ha por baixo deste pano ?
se eu voltar pra casa e ver tudo certo
vc sabe que eu vou amar isso

me encante com os olhos castanhos
rua do amor em um beco azul
companheiros de amor e morte
nos temos uma cama, nos temos uma flor

um suor doce pelos labios
os ossos atravessados na garganta
isso eu nao posso descrever
as lentes frias em um amasso profundo

este dragao de ponta pra fora
ela diz coisas que eu nao posso ouvir
o sol de ontem brilhava intensamente
uma boa parte continua adormeciada
nas montanhas do alaska
os lobos se vao ao romper da alvorada

segunda-feira, 11 de julho de 2011

OLHOS DOURADOS

lua cheia,pupila de deus
iluminando meu mundo
como as raizes clara da estação
te observo há horas
escalada de vento intensa
sombra da escuridão perversa
o quao inesperadas sao seus desejos?
gota de ouro em um oceano triste
caem em cavalgadas selestiais
das nuvens carregadas de inverno
acho que os dias dificeis chegarãm
bateram em nossa porta
como a amizade fria de verao
deixamos que o tempo corra
e que prove cada sensação
maquina dorada de sonhos
o teu olhar é esse
o sereno em meus olhos!

sábado, 2 de julho de 2011

PORTAS DO INFERNO

cada deus que vive em min
é real cada momento de dor?
eu nao consigo ver
o que é real pra min

estes jardins do paraiso
sempre com portas fexadas
tudo que eu sei,estes sim
poderiam ser meus

desperte minha emoçao
o confronto dentro do céu
faça-me sentri a vida
goze na cara do praser
talves voce possa depertá-lo

eu ando pela estrada iluminada
mais nao vejo luz à frente
sexo, confusao,tédio
enterre as estrelas esta noite

eu nao sei se devo ficar
estes tempos sao os mais dificeis
em horas e horas de consiência vazia
nenhum charme envolvente de morte

devolva-me minha emoçao
meu unico rastro de folego
para segurar o fil da alma
beirando a insanidade
penetrando a insanidade
chorando na insanidade

DIAS ESTRANHOS

eu vi o rosto
elegante e tentador
adimirando os sangrentos sorrisos
por baixo de uma cova de marfin
fujindo dos nervos exautos do dia

maré ressaquiada na praia
lua baixa,morrendo dificilmente
correndo os dias como infinito
o tempo parou,o tempo se foi

a corja de serpentes
os vazos de mármore
brilhantes e confusos
em horas dificeis de escuridao

me sento à berada do monte
encarando o sol se pondo
esperando q ele leve embora
os dias estranhos, quentes e tempestuosos
rei do seu coraçao
pulsante,se desfazendo com a respiraçao
coisas dificeis de digerir
sozinho dentro de sua cabeça
tentando provar mentiras
tentando mastigar verdades
perfurando fundo as paredes do canyon
algo que eu nunca posso encontrar lá

acordado por toda a noite
sentindo o luar das estrelas
eu nao acredito que possa dar certo
nenhuma razao, nenhuma direção
sem energia e sem descisões.
adormecendo em algodoes marinhos de incerteza.
os belos sonhos de trajedias e sorrisos

domingo, 12 de junho de 2011

KALI

Vamos escalar o amor kali
penetrá-lo profudamente
estacionar nas paredes nuas kali
atravessar o brilho solar

Vamos ponderar a solidao kali
com as máscaras infinitas
tão perto do paraiso kali
tão perto do inferno

Como um incesto assustador
num universo milenar
vamos rastejar à montanha kali
o alto do sacrifício

Os seus dias serão os melhores kali
a visão do paraiso
matenha-se dentro kali
voce nao cansa de fugir dos meus sonhos?

Minha doce criatura
rainha do deserto de sal
arranhe minhas pernas ate o fim

PASSEIO DE AMOR

Vamos a um passeio pela tarde
escorregar em flores umidas amor
vamos caminhar pela noite
onde dorme os duendes do amor
mais eu nao posso ser um guia baby
em um passeio de amor

Vamos a um passeio pela tarde
onde os anjos flexam os corações
vamos caminhar no deserto
onde as dunas criam formas
mais eu nao posso ser um guia baby
em um passeio de amor

Vamos a um passeio pela tarde baby
dançar ao som das borboletas
é tao facil de tentar
à esquerda dos vazos de cristal
mais eu nao posso perfurar um sentimento baby
em um passeio de amor

SONHOS INDOMÁVEIS

Minha alma se solta ao ver estrelas no céu
meu coração dispara em meio a lua no mar
e a sensação palpitante em meu peito
tao intensa quanto as chuvas de verao

Indelicado como as pumas em seus dedos
os colares vazios em diamantes
subindo pelas mares de sonhos indomáveis
nada restou,apenas tempo pra tentar

Eu penetrei o lar em seus olhos
desci tao fundo pra tocar sua alma
escolher os detalhes mais lindos
deixados ao lado do sol

As nuvens se movimentam no céu
tao docemente quanto os algodões de açúcar
em um beijo da noite estrelada
tocando o fim da tarde

MARÉ DE SEDA

Estou farto dos velhos rostos
das mudanças pós-traumáticas
este é o paraiso noturno da luz
terrivel insuficiencia
navegando nos mares de seda
eu abandono esse barco aqui
às sete caravelas do oeste


Estou farto da vizinhança moribunda
farto dos olhos cheios de dor
as gargantas roçantes da alvorada
desejo ardente em pele fria
este é de longe o melhor
apreciando os cristais da solidão
na rua deserta da cidade
sete cavalos brancos, sete medos


Estou farto da abundância invisivel
os negados e prostitutos anjos da morte
dá-nos asas no ombro mácio
doces almas
um bilhão de pecados queimados
os embriões escamados dos lobos
assumindo os riscos naturais.

terça-feira, 24 de maio de 2011

sexta-feira, 8 de abril de 2011

RAIOS TEMPESTUOSOS

raios ensolarados
maiores que podemos suportar
assassinando nas estradas
o que esta escrito hoje
docemente esporrado

eu segurei sua maoo
maior do que vc pode suportar
a força e o misterio da razao
adormecidas em meu braço

raios tempestuosos
há um furacao nessa direçao
a criança presa em voce
como um cachorro que rouba o osso

eu furei seu coraçao
maior do que vc pode suportar
tente correr,tente mudar de lado
estes prazeres flagelados

tente vencer
dia a dia
hora a hora


eu conheço a razao da sua doença
nao há nada aki pra nos
nao ha nada aki pra nos fazer voar

siga a estrada
siga a estrada
siga a estranha estrada baby..

terça-feira, 1 de março de 2011

LUA DE CRISTAL

Eu sou como um pássaro
Sinto a liberdade nos ventos
Sinto a liberdade no céu
A pedra mais preciosa do oeste
O espirito que nunca pode ser detido
A estrada sem destino
Ansiamos por partir
Somos lobos andando na floresta
A viagem mais insana de todos os tempos

E quando a agua deixar de correr
deixarei de sentir a emoção em cada borboleta
As escadas sem grades
As cadeias sem jaulas
Somos um pequeno peixe
Em meio ao oceano
Sentimos a liberdade
Somos a liberdade
Deitados sobre a face do planeta
Esperando o toque suave da lua de cristal!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SOLIDÃO

eu e minha solidao
nos abraçamos cm os mortos se abraçam a vida
fazemos sala pra nosso silencio
deixamos de lado o segundo importante
as areias nos olhos,os bjos do tempo
nos deietamos na cama
fazemos amor,intenso,eternamente duradouro
levados do pó ao pó eternamente sufocados
embalamos as nuvens,as noites estreladas
embalamos o céu azul , o sol brilhante
nos olhos latentes de cada ser vivo
nos deitamos a luz do luar de cristal
bebemos nosso vinho,falamos de tudo
vagamos nos penssamentos de veludo
envoltos de pedaços e pedras
vasculhados pelas ruas escuras da minha mente
ela ainda vaga, me assombra
trasnformando a dor murcha
ela ainda esta lá, eu sei
ela esta passando
o seu passo, o seu choro
a 100 milhas de distancia
a poeira nesta estrada
a neblina sobre meu doce coraçao partido
o silencio jah foi dito
eu nao vejo a cor em seu olhar
eu me afundei

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

LABIRINTO

As cobras despejam o veneno
Os deuses atacam os servos
O mundo esta de ponta a cabeça

E todos se sentem tao pequenos
Atravessamos duramente as milhas milagrosas
Os corvos carregam as flores nos céus
Crescimento esgotado,cansado de mais pra suprir



Agora eu viajo em outro céu
Nós fazemos do insano o mais importante
Acalmando as labaredas do inferno
Rastejando em águas rasas

Mantendo nossa mente isolada no insano


Navegar na vergonha
Conhecer o labirinto a sua frente
Nós fomos testados da pior maneira
Usados e cospidos de volta no chão

Medo dessa cega ilusao
Lápidada em dor e ódio proprio

Trocamos  os laços gastos
Cada segundo que eu suportei
As mascaras jogadas ao fogo
Abastecidos da perpetua vontade

Nós corremos ria acima para provar
Os ossos quebrados,os corações partidos

Aprecie o som deste momento
Nós dormimos no infinito

Com as folhas caidas no protão