tempestade nos olhos sutis
lobos cavalgando as estrelas
há esperança em seus olhos
lembre-se quando o verão se foi
há agora cavalos cavalgando em cavaleiros
doce sonho azul em país vermelho
esteja por dentro e só por dentro
veja o algodão,veja a cera
a varegera mastigando seu pedaço de carne
há momentos lindos neste sol de inverno
belezas que eu nem posso descrever
jardins rosas e laranjas
a pura inocência ate entao perdida
acolho com gentileza o abraço fraterno da noite
sinto-me tocar o sal do espirito
nós estreamos neste filme novamente
transmitido e moldado pela janela da alma
porque procura este momento?
sabes que nele nao está a paz
entrando direto no olho do furacão
esprando que a sorte seja uma benção
aos pobres,infieis e indelicados
eu nao conheço o fim destas palavras
a chuva continua caindo junto às estrelas
num céu ensolarado pela lua amarela
olhando sempre os homens
de dentro de suas cabeças, ao fundo de suas almas.